quarta-feira, 3 de setembro de 2008


A proposta de inclusão deve começar antes da assistência de uma pessoa com deficiência. Começa com a nossa história, cujo começo está antes de nós e passa pela concepção, nascimento e fases episódicas da vida; marcadas pela escolarização, profissionalização, vida afetiva e continua até a morte. Os desafios que se sucedem são medidas em que se abrem os campos de ação. Cada situação desconhecida exige uma atitude nova, um novo comportamento. Quanto mais arriscamos, ficamos mais sujeitos a enfrentar situações cada vez mais complexa. Só quem não arrisca, não comete erros e também não acerta, ficando paralisado sem o impulso da ação. A inclusão de alunos e alunas com deficiência visual em escolas regulares desde o início da escolarização é possível mediante condições apropriadas. A inclusão é dificultada pela falta de condições de um país com o perfil do Brasil, onde o sistema educacional não acomoda porque se mostra deficiente para resolver seus principais problemas. Outro aspecto a ser salientado é o fato que nos últimos anos as pessoas com deficiências estão assumindo sua própria voz. Antes, havia sempre quem falasse por elas em nome de suas necessidades sem nunca tê-las interrogado. O movimento das pessoas com deficiência é recente, apresentando-se desorganizado e com problemas. Mas, não deixa de representar um avanço, apesar de não escapar às malhas da segregação. É até possivel colocar um cego numa classe comum de escola rgular, porém, os livros são todos os impressos no sistema comum. Nessas circunstâncias, torna-se necessário utilizar a tecnologia Braille para copiar e fazer os trabalhos escolares. Percebi que com a criação do sistema DOSVOX, os deficientes visuais passaram a utilizar o computador para executar tarefas como edição de textos (com impressão comum ou braille) leitura/audição de textos anteriormente transcritos, utilização de ferramentas de produtividade faladas (calculadora, agenda, etc), além de diverss jogos. Hoje esse sistema vem sendo utilizado por mais de 800 cegos de todo Brasil, devido o seu custo muito baixo - o sistema foi industrializado e hoje é vendido por menos de 100 dólares. Através do uso do DOSVOX os alunos e as alunas passaram a fazer trabalhos de modo que poderiam ser facilmente compreendido pelo professor. Percebemos que a cada dia a tecnologia tem avançado e junto com ela, espero que o coração de todas as pessoas espalhadas pelo mundo inteiro. Precisamos de uma sociedade mais justa, mais igualitária, precisamod de uma sociedade onde todos possam ter e sentir as mesmas alegrias, as mesmas tristezas e atravessar com as mesmas possibilidades os mesmos obstáculos....é em busca dessa sociedade, que estamos aqui, arregaçando as mangas e abraçando essa causa.......................O INSTITUTO DOS CEGOS DE CAMPINA GRANDE PRECISA DE TODOS NÓS!!!

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