quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Um pouco da história do Instituto

Em 1952 é fundado em Campina Grande o Instituto de Proteção aos Cegos, tendo como seu fundador o advogado e professor José da Mata Bonfim. A finalidade dessa fundação era interiorizar o atendimento às pessoas cegas, beneficiando ambos os sexos, sendo para pessoas cegas ou de baixa visão, proporcionando-lhes a integração na sociedade, através de um processo educacional. Apenas no ano de 1959, o Instituto teve seu real reconhecimento, quando foi inaugurada a primeira sede, na Rua Nilo Peçanha no Bairro da Prata. No ano de 1963 o Instituto passa a ter o seu funcionamento efetivado devido a direção da casa conseguir programar o regime de internato, vinso assim, a proporcionar as pessoas com deficiência visual uma maior e melhor assistência. A instituição buscava construir uma atmosfera familiar, oferecendo a seus internos e internas, quartos com camas, refeitório, bibliotecas braille, alimentação, ensino e roupas grátis. A entidade não era vista pelo alunado apenas como um lugar para o estudo, mas também como um lugar onde poderiam se divertir e morar, já que alguns vinham de outras cidades. Em 1964, a Prefeitura Municipal de Campina Grande, doou ao Instituto um terreno localizado na Rua João Quirino, no Bairro do Catolé, para a construção da sua sede própria. Devido a sua falta de renda, a construção só teve inicio em 1968, com a ajuda financeira vinda do Governo Federal e Estadual, das campanhas oferecidas pela instituição para arrecadar fundos para a construção da nova sede. Essa nova sede ao ser construída, foi renomeada de Instituto de Educação e Assistência aos Cegos do Nordeste, sendo inaugurada em 1971. Porém, no ano de 1994, o Instituto tem suas portas fechadas depois que a Procuradoria do Patrimônio Público instaura inquérito para apurar denúncias de desvio de verbas e a venda ilegal de parte do terreno. Em 1999 se dá início a recuperação da entidade, tendo nesse momento como novo presidente Antonio Oliveira, que assumiu a responsabilidade, juntamente com os demais dezessete componentes da diretoria, formada por ex-alunos e alunas da entidade. O Instituto foi reaberto em 2000 pelo Professor Jonhon Queiroz de Oliveira, tendo como objetivo preparar o deficiente visual para sua integração na sociedade, através de um processo educacional, visando desenvolver integralmente a sua personalidade, orientando-o ao conhecimento de seus direitos e deveres. Atualmente o Instituto de Educação e Assistência aos Cegos do Nordeste, funciona no sistema integral atendendo cerca de 175 deficientes visuais, sendo estes, cegos e cegas e pessoas de baixa visão, lhes oferecendo gratuitamente serviços nas áreas de educação, saúde, assistência social, música, informática e de esportes adaptados, como também alojamento e alimentação. O atendimento escolar é realizado desde a educação infantil até o ensino fundamental, vindo a oferecer também cursos de informática, supletivo, aulas de locomoção, atividade da vida diária, música. O corpo docente é constituído por professores (as) qualificados e habilitados nas diversas áreas de atuação. Todos os (as) instrutores são especialmente treinados para o ensino especial, estes treinamentos são oferecidos pela própria entidade. O instituto tambem dispõe de um grande número de voluntários que atuam nas diversas áreas como, por exemplo, na biblioteca, que tem voluntários ledores, os quais lêem e gravam revistas, livros, apostilas para os estudantes que ainda não desenvolveram a tecnica de leitura. No processo educacional, o instituto procura educar, habilitar e dar assistência aos deficientes visuais, desenvolvendo programas como: PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO E MOBILIDADE / PROGRAMA DE BRAILLIZAÇÃO / PROGRAMA DE ESPORTES ADAPTADOS / PROGRAMA DE MÚSICA / PROGRAMA DE INFORMÁTICA / PROGRAMA DE ATIVIDADES DIÁRIAS / PROGRAMA DE ACELERAÇÃO E PROGRAMA DE BIBLIOTERAPIA.

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